Vestibulares, vestibulinhos, vestibuletes, vestibulões
COLUNA DO ENSINO - Newton Albuquerque
Nos últimos meses do ano e início do ano novo, um assunto, no ensino, destaca-se: as provas dos vestibulares às faculdades.
Emerge o vestibulão do ENEM- Exame Nacional do Ensino Médio, que surgiu com a pretensão de avaliar esse grau de ensino, sem que, durante todos esses anos anteriores, fosse confiável nesse desiderato. Será que o ENEM media o ensino médio? O público e o particular?
Evoluíram as pretensões do vestibular; substituir todos os vestibulares do país e assim, foi oferecendo e conseguindo a participação de numerosas Universidades e Faculdades, como um exame inicial ou como o único. O ENEM, que antes parecia de uma forma de facilitar o acesso ao ensino superior, para conseguir a adesão atual, precisou ser reformulado para aumentar seu grau de dificuldade. Parecia que, passado o ENEM, a corrida para os vestibulares arrefecesse. Entretanto ao que tudo indica, a corrida para os exames vestibulares continuou frenética, para acomodar-se nos momentos atuais.
Já há muitos anos, cinqüenta talvez, falava-se que o ensino médio deveria desvincular-se do vestibular e que enquanto as escolas particulares preparavam para aquele exame, a escola pública preparava para a vida. Balela, conversa fiada.
O que tem acontecido? Nunca os vestibulares pautaram o ensino médio como agora, pautadíssimo pelos exames que darão acesso ao ensino superior, principalmente nas escolas particulares, no que são apoiados por grande parte da comunidade. E a escola pública claudica, não prepara para o vestibular e nem para a vida.
Queremos escolas públicas muito boas, ensinando plenamente o conteúdo e os valores éticos e professores com ótima formação e ótimos salários.
UM POUCO
DE HUMOR
Na chamada de rotina, no Exercito, o Sargento perguntou, irritado;
- Quem foi o engraçadinho que colocou o nome “José de quê”, na lista ?
Enquanto alguns colegas riam, um deles respondeu;
- Desculpe, Sargento, mas meu nome é Josedéque Miranda.
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